Bom, ontem recebi um e-mail da Cultural Care dizendo que uma família estava com o meu app. Fui feliz olhar o lugar onde moram e as crianças (porque adoro fazer isso, nem tenho mais esperanças de que entrem em contato comigo, só quero ver as idades das crianças, procurar pelos pais no Facebook e olhar a cidade mesmo, hahahahah, que triste) e tal, e o perfil "completo" deles estava disponível pra mim, então pude ver as fotos também. Mas nem dei muita atenção, dei uma lida só por alto e tal. Eles querem alguém que saiba nadar bem e dirigir bem, coisa que não sou eu, rs. É uma família de alguma cidade de NY, e tem 3 meninas, uma de 10 e outras duas gêmeas de 5.
Hoje, pertinho da hora de acordar, o meu celular toca. "PQP!", penso eu, e olho pra ver quem é. Aparece "número sem identificação", e eu quase desligo, mas resolvi atender, pensando que poderia ser do meu trabalho (sim, estou trabalhando. É na Riachuelo, fico arrumando as roupas da área feminina - sou uma escrava), e falo "alô", quando ouço um "Hi..." e outro "PQP!" surge à minha mente. Era uma mulher da Cultural Care dizendo que tinha uma host mom querendo falar comigo, e perguntando se eu poderia falar. Eu disse que sim e tal, aí ela atendeu e eu pedi a ela que esperasse um pouquinho (pra eu pegar os fones de ouvido, heheheheh), tudo ok, peguei, pedi desculpas pela demora e blablablá. Gentem, ela disse que adorou meu vídeo! HAHAHAHAHAHAH Disse que não sabe se seria capaz de fazer aquilo. Adorei, muito obrigada pelo elogio, nunca tinham elogiado o meu vídeo, e eu também adorei a parte em stop-motion. Ficou podrezinha, mas, poxa, eu gostei. Também, só gostei dessa parte, porque o resto do vídeo está uma PORCARIA. Mas, enfim, ela falou, falou, falou, perguntou se New York estava bom pra mim (A 90 MINUTOS DA BROADWAY? JÁ ME VEJO SEM SALÁRIO! *O*), e várias coisinhas. Disse que a menina de 10 anos tem convulsões e ela aaaacha que a garota é autista (olha só que mãe dedicada). Disse que vai enviar fotos pro meu e-mail, e marcou de me ligar amanhã de manhã para conversarmos melhor. Ah, e perguntou também se eu já tinha o visto (que eu expliquei que antes preciso fechar com a família e tal). E, sei lá, tinha mais alguma coisa pra escrever, mas esqueci.
Meu vídeozinho que ela tanto gostou (e eu tambééééém, apesar de feinho):
E quanto à outra família, a que tinha um menino autista, eles não me quiseram exatamente por eu não ter experiência na direção. Uma pena, eu tinha gostado deles, pareciam bem legais mesmo... mas, sei lá, talvez não fosse bom por qualquer motivo.